Quis o destino que na data em que o Tobias partiu, a Cristiana, dona de um coração sem tamanho onde cabem cães e gatos que de mimos ou atenção careçam, como se avisada por Bastet, tivesse tropeçado num gatinho abandonado algures numa rua de Guimarães.
Dúvidas e hesitações retardaram a adopção do Matias. Em Fevereiro fui conhecer o bichano Matias a Guimarães. Esperto, logo se apercebeu que ambos precisávamos de adoçar os dias e depressa se apressou na tarefa da sedução pedindo mimos e carinhos Não sei quem ficou cativo, mas ambos fenificiamos hoje dos mimos e dos silêncios comunicantes.
A Cristiana já me tinha “alertado” para o facto de eu ainda não ter escrito nada sobre o Matias. Eu tambem já me tinha perguntado porquê. Não sei bem, mas no fundo acho que a razão é simples. Às vezes ainda chamo Tobias ao Matias. Hoje, há que dizer ao Tobias que o Matias nunca o substituirá, mas porque são diferentes cada um deles ocupa um lugar especial na minha vida.
Obrigado Cristiana por ter recolhido o Matias e por ter permitido que ele me tivesse encontrado.